Como é sabido, a nova Lei do arrendamento urbano, foi feita muito à pressa e, por isso, não teve em conta em muitos aspetos a verdadeira dimensão da situação real e concreta que se vive no País. No entanto, esperamos que a Comissão de Acompanhamento entretanto constituída e da qual a AINP faz parte, seja capaz de corrigir todos os aspetos que consideramos serem importantes e constam do relatório que entregamos na comissão referida. A AINP existe para defender os interesses dos seus associados e de todos os inquilinos de Portugal.
Efetivamente esta Lei veio causar enormes problemas e dificuldades à vida dos inquilinos, sobretudo àqueles de mais fracos recursos económicos. Atualmente prestamos consultas a mais de 150 associados por dia, o que diz bem da situação presente.
A Direção sublinha a importância do atendimento qualificado, que é prestado a todos quanto recorrem aos serviços administrativos e jurídicos, através do empenho dos nossos funcionários e advogadas (os) que independentemente das remunerações que auferem, também vestem a camisola da Associação, para atender para além dos horários normais todos aqueles que nos procuram. Por isso, o nosso reconhecimento público.
Neste contexto, realizámos no dia 22 de março, em Matosinhos, uma Sessão pública de esclarecimentos, com a participação de mais de 100 pessoas, muitas das quais já se tornaram associadas da AINP. Nesta Sessão intervieram a Dr.ª Elsa Moreira e o Dr. Miguel Ribeirinho.